segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fim de linha em Amarante...



Começo por dizer que é perfeitamente possível que as linhas que se seguem não sejam isentas. Já o disse e repito: acho que não consigo ser imparcial, mas darei contudo a minha opinião.
Depois de passarmos no festival vicarial da canção jovem fomos ao festival de zona, realizado no dia 18 de Setembro em Amarante. Cinco canções iriam a concurso, e sabíamos das dificuldades acrescidas em seguir em frente. Contudo acreditámos sempre. Afinal "A nossa fé" não morria assim tão facilmente. Encaixámos nas agendas de cada músico e cantor os ensaios possíveis nas duas semanas entre os festivais, afinámos pormenores e, chegados ao dia, após umas boas horas de trabalho somadas, tínhamos a plena convicção que a canção estava bem melhor!
Pessoalmente, desconhecendo, antes da prova, as outras músicas a concurso (à excepção da de Fonte Arcada), mas ouvindo comentários abonatórios de todas elas, levava para o espectáculo a expectativa em baixa, mas depois de ouvir todas as músicas no concurso foi como se levasse uma injecção de ânimo instantânea. Não trocaria a nossa canção por nenhuma outra. A nossa actuação foi muito boa, seria difícil de fazermos melhor, e a interacção com o público notou-se a partir do primeiro instante! Desde a apresentação em palco à actuação bem disposta mas séria, toda a nossa prova foi desenhada em tons sublimes e determinados. A satisfação no final da prestação espelhava no rosto de cada um de nós, tanto nos que actuaram como nos que assistiram, todos em perfeita sintonia! Desde logo me convenci que merecíamos passar, mesmo alertado pelos companheiros que destacavam qualidades técnicas inquestionáveis de alguns grupos, tinha a convicção daquilo que representava a nossa actuação.
Não sou entendido em música, mas sei o que a música significa para uma sociedade, conheço-lhe a dimensão social e sei o que se pretende num festival deste tipo. Daí que mantenha firme a minha ideia de que a nossa canção agarrou o público, mostrou-lhe a mensagem que o tema exigia e foi com eles para casa. Acho que não falhámos esse objectivo. (Alguém me prova o contrário?)
Porém não passámos. A escolha do juri recaiu na canção de Felgueiras e na de Fonte Arcada (Penafiel / Castelo de Paiva). A escolha teve, por certo, critérios credíveis e fundados (todavia não são públicos), independentemente das discordâncias de uns e outros, e sem dúvida que as canções eleitas têm muito valor. E essa é uma responsabilidade que o juri terá de assumir.
Porém, em critérios que eu julgava serem os mais importantes, obtínhamos concerteza pontuação alta. Foi com base nesses critérios que elaboramos letra música, foi nesses critérios que fomos juntando e unindo pessoas em torno do projecto, foi subjacente a esses critérios que um grupo se projectou, aproveitando o que cada um tinha, trabalhando e doando-se, com recursos humildes, mas uma enorme capacidade de superação.
Concluo, portanto, que a interpretação que fizemos do regulamento do Festival não foi a mais feliz. Ao invés da valorização do trabalho e superação colectiva em torno de um objectivo, penso que foi mais valorizado o tecnicismo adquirido, e contra isso nada poderíamos fazer. Mais, talvez nem valesse a pena concorrer! Mas valeu, porque o espírito que se foi achando e desenvolvendo entre nós superou todas as vitórias que poderíamos alcançar. Prova disso foi a nossa animação continuada no final da festa, conhecido o desfecho, fazendo demonstrar o desportivismo que nos caracteriza.
Ao terminar, três observações. Primeiro, o agradecimento sincero a todos os que se envolveram a fundo neste projecto e que honraram muito bem o nosso nome. Depois um grande bem haja aos muitos apoiantes que nos brindaram com a sua presença em Amarante e um obrigado especial à Junta de Freguesia pela colaboração e apoio. Por fim, deixo os meus votos pessoais e, creio, de todos nós, para que as duas representantes da Zona Nascente sejam felizes no Festival Diocesano.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

AJB segue em frente no Festival da Canção Jovem

Participámos, no passado dia 4 de Setembro, no festival vicarial da canção jovem cristã que tinha por objectivo eleger os dois representantes da vigararia de Penafiel / Castelo de Paiva no Festival de Zona da mesma categoria, a realizar dia 18 em Amarante.
Sob as linhas orientadoras do regulamento apresentámos "A nossa Fé", de letra e música da nossa autoria, um original como obrigam as normas. Junto connosco apresentaram-se a concurso os jovens de Fonte Arcada e de Croca que acturam antes e depois de nós, respectivamente, cumprindo as vicissitudes do sorteio. A expectativa antes do início do espectáculo era grande e à medida que o ponteiro do relógio esmagava os minutos a ansiedade espevitava o nervosismo.
Dentro do salão da Junta de Freguesia de Novelas, onde decorreu, havia um mar de gente, àquela escala pois claro, inquieto e desejoso de ouvir os originais preparados pelos grupos, sendo notória a maioria afecta à freguesia de Croca.
Com algum atraso por motivos alheios à organização, o desfile das canções começou já depois das dez na noite na voz dos de Fonte Arcada e minutos depois as cortinas abriam-se para a nossa actuação. O amarelo das nossas camisolas coloriu o palco e a guitarra soou os acordes iniciais tranquilizando cantores e espectadores. Pese embora alguns contratempos, a nossa actuacção foi boa e foi com naturalidade que a plateia se familiarizou com o refrão e terminou acompanhando o ritmo com palmas! Depois de nós seguiram-se os de Croca e estava terminado o concurso.
Agora era esperar. Dos três passariam dois!
Dando tempo ao júri para decidir ainda houve animações a cargo do anfitrião grupo de jovens de Novelas e também de um grupo de danças de Croca. Mas a inquietação aumentava cada vez mais e todos queriam saber quem eram as duas canções vencedoras.
Enfim fumo branco. Pela voz do Pe Paulo Jorge saiu o veredito: as músicas vencedoras foram "De todas essas vezes" de Fonte Arcada e "A nossa Fé" de Bustelo. E estoirou uma explosão de alegria. Para nós foi um reconhecer do nosso trabalho, conscientes de que há muito ainda a melhorar, sobretudo pela maior responsabilidade que esta escolha nos traz.
Terminando, e tentando ser imparcial (mas não sei se o consigo), a nossa canção mereceu esta distinção e será concerteza uma boa representante da vigararia em Amarante dia 18.
Estaremos lá, venham também...


PS: para além de todos os que colaboraram activamente neste projecto, um grande agradecimento a todos os bustelenses que se deslocaram a Novelas para nos apoiar. Puderam não ter sidos os mais numerosos, mas foram, para nós, os melhores. Bem haja!

domingo, 27 de junho de 2010

II Peddy Paper Nocturno - 26 de Junho de 2010

Decorreu numa noite de Sábado muito agradável a segunda edição do Peddy Paper nocturno. Em serão de Lua Cheia as equipas participantes calcorrearam estradas, caminhos e montes em busca da meta levando o divertimento por companhia. O tema, desta vez, foi a Mobilidade e os Cinco Sentidos, procurando alertar e sensibilizar para a necessidade da igualdade para todos, independentemente das limitações de cada um. Ganhou mais expressão este aviso nos vários jogos que as equipas tiveram de efectuar, ficando, como conclusão, a ideia de que gestos banais podem ficar comprometidos se nos falhar determindado sentido. A título de exemplo, sobressai a dificuldade quase geral das equipas ao contarem dinheiro em moedas sem as poderem ver...
As equipas não foram em grande quantidade, mas foram de elevadíssima qualidade. Eis a classificação:
1º LUGAR (908 pontos) - SHUAIT E ER
2º LUGAR (885 pontos) - QUINTA DO VALE
3º LUGAR (874 pontos) - BEN-U-RON
4º LUGAR (697 pontos) - OS COISAS
5º LUGAR (480 pontos) - AS AFETOSAS
Deixamos um grande bem-haja a todas as equipas pelo desportivismo e amizade com que nos brindaram.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Aqueduto aí à porta...


A edição décima terceira do boletim que fala de nós e da nossa terra. Não percam, a partir de Sábado, dia 29 de Maio.