terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mega Troca de Prendas

Enquadrado no espírito natalício que se aproxima, e numa tentativa de valorizar os princípios de partilha e convívio que esta época desencadeia, a Associação Jovens de Bustelo organiza uma "Mega Troca de Prendas" no dia 19 de Dezembro pelas 21h00 junto do Mosteiro de Bustelo. Estão convidados a participar. Para tal deverão entregar um presente (devidamente embrulhado) a elementos da organização aos Sábados às 21h00 ou aos Domingos às 12h30 até dia 19 de Dezembro.
O valor do presente deverá ser de aproximadamente dois euros. Receberão um talão que deverão levar no dia da troca, para a realização do sorteio. Haverá ainda o sorteio de um Cabaz de Natal e um pequeno convívio entre os participantes no final.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

I PEDDY PAPER NOCTURNO - 19 de Setembro de 2009

A chuva que ameaçou de tarde não compareceu à noite e deixou assim que pudéssemos por em prática o que havíamos planeado para o primeiro Peddy Paper nocturno. Com uma temperatura amena e sobretudo com uma enorme simpatia de todos os participantes, cumpriu-se o objectivo estabelecido: a mistura dos ingredientes boa disposição, cultura, desportivismo, união e recreio num bolo muito apetecível.
Treze equipas apresentaram-se enérgicas em busca da conquista e sobretudo em busca de bons momentos. De coletes rectro-reflectores e empunhando lanternas, mergulhados na “papelada”, com os olhos enterrados no mapa e de dedo duvidoso apontado ao destino, os grupos iam espalhando-se pelas ruas despovoadas de Bustelo e criando um ambiente muito divertido.
Em cima do mapa real das ruas que calcorreavam estava o mapa mundo, a nossa homenagem ao Portugal descobridor, e durante aquelas horas, Bustelo era o mundo e os participantes tinham de lhe dar a volta! Na América tinham de derrubar os pinos de “bowling” com uma bola de futebol americano; na Europa era vê-los cantar o “Bailinho da Madeira” de chocalhos e boina; de África partiam em busca de uma mosca; na Ásia era responder ao máximo número de perguntas; e por fim, na Oceania, havia que imitar cangurus!
Aproximadamente uma hora após terem partido, começavam a chegar as primeiras equipas, e, pouco depois, haviam recolhido todos à meta.
A horas tardias, e depois de uma caminhada daquelas, o bolo que servimos foi como que mel para as cinquenta e duas pessoas envolvidas na prova! Enquanto isso, a correcção dos guiões ia desenrolando-se, e pouco depois havia fumo branco:

13º Lugar (105 pontos) – AS TRÊS MARIAS: o atraso com que começámos obrigou-as a terminar mais cedo por compromissos pessoais e daí o último lugar desta tabela. Demonstraram, contudo, muito boa vontade em participar até quando podiam.

12º Lugar (350 pontos) – AS REBELDES: não sendo nenhuma destas concorrentes de Bustelo, tornou-se mais árdua a sua participação e acabaram por não ter argumentos face aos bustelenses em prova, embora por pouco. Saudamos, apesar disso, a coragem e a ousadia desta jovem equipa!

11º Lugar (382 pontos) – OS ÚLTIMOS: não, não é engano. OS ÚLTIMOS não ficaram em últimos. Foram apenas os derradeiros a inscrever-se. Talvez pela euforia da última hora não foram mais além na tabela classificativa, mas foi uma equipa muito bem humorada!

10º Lugar (405 pontos): QUIM MANEL: Os reis da boa disposição assentaram bases na décima posição depois de uma prova em que quem mandou foi o espírito folgazão! Foram ainda os mais rápidos do concurso.

9º Lugar (407 pontos): GIRLS AND BOYS: esta equipa muito jovem escalou uma boa posição na tabela final, caracterizando-se por uma grande jovialidade.

8º Lugar (456 pontos): ASSALTA-ME O GALHO: Com uma inscrição em cima da hora conseguiram uma boa posição final, numa tabela renhidíssima!

7º Lugar (458 pontos): UM DOIS TRÊS: precisamente a meio da tabela uma equipa caracterizada pela simpatia, que com discrição se aventurou pelo mapa com um bom resultado.

6º Lugar (495 pontos): FOUR LET’S GO: A partir deste lugar a luta ficou ainda mais renhida. Quase nas cinco centenas de pontos, esta equipa mostrou ao que ia e posicionou-se num honroso lugar!

5º LUGAR (517 pontos): OS BONITOS E O MIKA: equipa muito jovem e extremamente bem disposta a mostrar a irreverência da mocidade. Animaram sempre a prova com um humor refinado.

4º Lugar (523 pontos): WITHOUT NAME: não tinham nome para dar à equipa. E por uma unha negra não tiveram lugar no pódio. Excelente participação, apesar disso, com grande resolução em dar luta na frente da classificação.

3º Lugar (532 pontos): A TRIBO DO SOL: Arrecadaram o “bronze” depois de uma prova bem conseguida, onde a conciliação entre os elementos da equipa acabaria por determinar-se certeira. Bastante discretos durante a prova mas muito perspicazes, com resultados à vista!

2º Lugar (547 pontos): OS ANDRADES: Os eternos segundos classificados das nossas provas somaram mais um título de vice-campeões (depois do II Campeonato do Conhecimento). Saúde-se a audácia de quem, não sendo de Bustelo, chegou, viu, e quase venceu…

1º Lugar (584 pontos): SOLTEM A FRANGA: Soltaram também as amarras e fizeram uma prova implacável, cedendo apenas em duas provas, o que aliado a um bom tempo de jogo, arredou os mais directos adversários da discussão pelo primeiro lugar, que assim lhes ficou entregue. Parabéns!

Uma vez mais saudamos todos os concorrentes de forma igual, porque o importante destas iniciativas é o fomento de entreajuda e camaradagem, e nesse aspecto foram todos excelentes exemplos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

12ª Edição d' O Aqueduto


Após mais de dois anos de interregno eis que reaparece "O Aqueduto". O boletim exclusivo de Bustelo e da nossa associação está aí dia 19 de Setembro junto de um jovem bustelense perto de si...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Numa continuação da promoção dos valores patrimoniais e culturais da nossa terra, e no fomento ao espírito de união, a Associação Jovens de Bustelo organizará no próximo dia 19 de Setembro, Sábado, pelas 21h00, o I PEDDY PAPER NOCTURNO que terá lugar nas imediações do mosteiro de Bustelo.
Estão convidados a participar e/ou assistir!!
Mais informações em aqueduto@tugamail.com

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Experiência Associativa


Por altura do nosso quinto aniversário, que este mês se concretiza em lembrança da nossa primeira assembleia geral efectiva, eis que me proponho a discorrer vagamente sobre o que tem sido esta nossa experiência:

Quando, há seis anos (já!), começávamos a aventura de fundar a associação, muita matéria desconhecíamos sobre o assunto “associativismo”, e até das implicações sociais e de inter-relacionamento que são sempre ponto fulcral quando o objecto é unir pessoas. Nunca, até aí, se me afigurara a possibilidade de vir a empenhar-me activamente neste tipo de organizações. Julgo que aos outros companheiros também não. A vontade de criar existia, apesar disso: penso que em cada um dos colegas que então iniciaram este projecto havia uma vontade inacabada que, somada, podia traduzir-se num empreendimento global: uma associação. Assim foi. E em pouco tempo, como que levados por um arrastão indomável, ver-nos-íamos absorvidos pela febre associativista, convencidos que esta marcha já não podia parar.

É normal ouvir de quem é convidado a associar-se à nossa causa a questão: “O que ganho eu com isso?”. Pois bem, neste pequeno gesto logo se denota a vincada posição materialista da sociedade actual (cultiva-se a ideia de que tudo tem um preço) e, por conseguinte, conclui-se imediatamente da necessidade do associativismo intervir na vida destas pessoas. A verdade é que se ganha muito com isso! Não obstante, para se ganhar algo, como em tudo na vida, primeiro há que investir. E neste caso, investir de si. Tanto quanto mais o indivíduo se entrega à causa, tantos mais frutos irá colher. É essa a experiência que eu transmito. Quer no enriquecimento pessoal pela partilha, quer nos conhecimentos que se vão adquirindo pela necessidade em desenvolver, quer pela satisfação em ver cumpridos os objectivos. Idealizar, projectar, construir e ver, por fim, o trabalho feito. É este o encanto.

Para que se perceba o enquadramento e a importância do papel das associações na nossa realidade actual, importa conhecer o seu raio de acção. Recuemos algum tempo: no pós vinte e cinco de Abril, o papel associativista revelou-se fundamental para uma sociedade que se quer participativa. O grupo onde se discute, se partilha, se aprende, se constrói, torna-se fulcral para os indivíduos. Nessa emergência de pensamentos novos, de correntes ideológicas acabadinhas de chegar mas com destinatários pouco esclarecidos, o associativismo viria a transformar-se num importante aliado para a população interessada em edificar e edificar-se. No entanto, vivemos numa sociedade em constante mutação e cabe a quem orienta as massas sociais saber interpretar essas evoluções e adaptá-las às realidades locais. O jovem, hoje, pelos mais diversos motivos, ausenta-se da sua terra. Há a necessidade de saber traduzir esta nova realidade para o mundo associativo (em particular no associativismo local) e, até, tirar partido dela, fazendo, ao mesmo tempo, que a característica associativista local seja uma mais-valia e um elo de ligação entre o jovem e a terra natal, nas suas mais variadas facetas. No que ao nosso caso concreto diz respeito, sinto que estamos a dar passos. Há muito a melhorar, desde logo na transformação de um carácter mais permanente de presença efectiva na realidade bustelense. É esse o próximo passo. Porque não interessa construir grandes estruturas sobre bases precárias, mas, pelo contrário, trabalhar em bases sólidas e duradouras que sejam capazes de suster toda a gravitação da nossa actividade associativa. É nesse contexto que vamos desenvolvendo as nossas actividades, sempre com o intuito de que a associação é dos jovens e para os jovens.

Estaremos cá!

domingo, 19 de julho de 2009

II CAMPEONATO DO CONHECIMENTO – Mosteiro de Bustelo, 19 de Julho de 2008


O conhecimento voltou a levar a Bustelo os concorrentes mais sagazes e instruídos e, por umas horas, o mosteiro encheu-se de um colorido de juventude e boa disposição. Tal como na primeira edição, a competição baseou-se em três fases: uma de perguntas abertas em várias áreas do conhecimento, uma de mímica e perspicácia e a terceira de agudeza de espírito! Todas as equipas estiveram a bom nível, acabando por ser extremamente renhida a luta pelo primeiro lugar que só terminou após desempate em morte súbita.


Fazendo uma análise mais detalhada de cada conjunto:


OITAVO LUGAR (180 pontos): VOLTA AMÉLIA QUE ESTÁS PERDOADA. Esta equipa já histórica nos eventos que temos vindo a realizar ficou-se pela base da tabela, mas conseguiu criar uma grande empatia com os presentes, aliás já habitual;


SÉTIMO LUGAR (210 pontos): LATA AMARELA. Com uma actuação regular, acabaram sendo traídos pela terceira fase, onde não pontuaram, e assentaram nesta posição. Foram, apesar disso, grandes desportivistas e portadores de grande simpatia;


SEXTO LUGAR (230 pontos): CLÃ DAS QUATRO. Serenamente, as quatro foram somando pontos, num ritmo constante e bem disposto. Fixaram-se num merecido sexto posto;


QUINTO LUGAR (240 pontos): PATRÍCIOS. Depois de terem sido a equipa menos pontuada na primeira fase, arrancaram em força nas duas seguintes e subiram ao quinto lugar. Mais uma vez a mostrarem regularidade, eles que já participaram na edição anterior;


QUARTO LUGAR (270 pontos): PEIXINHOS DA HORTA. Colheram a simpatia do público e foram campeões da primeira fase. Porém, as duas fases seguintes foram madrastas e acabaram por deixar ultrapassar-se, acabando num óptimo quarto posto;


TERCEIRO LUGAR (280 pontos): OS BAÇAGOS. Subiram ao primeiro lugar do pódio após uma modesta primeira fase e umas brilhantes fases seguintes, onde acertaram tudo;


SEGUNDO LUGAR (310 pontos): OS ANDRADES. Morreram na praia. Após terem obtido a pontuação mais elevada da prova, ex aequo com os vencedores, cederam na questão de desempate, que só existiu devido esta igualdade pontual. Merecem, apesar disso, honras de campeões!


PRIMEIRO LUGAR (310 pontos): XPTO. Os vencedores do II Campeonato do Conhecimento, após terem chegado empatados ao final, foram mais felizes na decisão por morte súbita e arrecadaram o prémio. Repetem a proeza duas jogadoras que já haviam integrado a equipa vencedora da primeira edição. Parabéns!


Deixo os agradecimentos a todos quantos participaram, assistiram e, já agora, aos colegas que organizaram.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

II Campeonato do Conhecimento – Mosteiro de Bustelo, 19 de Julho às 15h00


Repetindo o agradável convívio em torno da cultura que foi a edição do ano passado, a Associação Jovens de Bustelo convida todos os conterrâneos e amigos desta terra a participar e a assistir no “II CAMPEONATO DO CONHECIMENTO”. Sob as linhas barrocas e harmoniosas do Mosteiro de Bustelo, as equipas concorrentes tentarão puxar dos “galões” e provar a sua erudição.
Contamos convosco.

quinta-feira, 26 de março de 2009

10º ENAJ – Lisboa, 21 e 22 de Março de 2009

Nem o Grande Prémio do Mundial de Enduro que Bustelo acolheu no fim-de-semana de 21 e 22 de Março foi suficiente para demover o espírito associativo e, sendo assim, lá marcámos presença no décimo Encontro Nacional de Associações Juvenis. Decorreu, uma vez mais, no Centro de Congressos de Lisboa, e em simultâneo com a “SPOT – Feira da Juventude”. Uma participação recorde de mais de mil dirigentes associativos posicionou, e de que forma, a união em torno da causa associativa, sempre com um olhar crítico e construtivo às políticas da juventude. Revendo-nos neste espelho associativo, conseguimos ali uma importante escora à nossa actividade na medida em que conhecemos outras realidades e experiências na expectativa de extravasar limites.
Com o dia dedicado aos trabalhos, fica para memorando a noite dos Deolinda. Não que os trabalhos mereçam menosprezo, pelo contrário, mas o concerto foi soberbo! Dos aviões, pese embora muitos deles virem de “má cara” e a fazer barulhos comprometedores, felizmente nenhum caiu, pelo menos por cá…
No plano do nosso grupo restrito, realce-se a consagração definitiva do RP que nunca deixa passar uma oportunidade em claro e da camaradagem já habitual entre todos!
Na viagem de regresso, pasme-se, (os meus colegas não param de me surpreender!) era ouvir um aceso debate político-ideológico, que, não fosse o meu tão grande interesse nessa conversa e não tivesse permanecido com os auriculares ouvindo música, podia explicar pormenores… Mas deixo isso para os intervenientes!
Que é!!! Que é!!!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

3.º EMAX – Santiago de Compostela – 6, 7 e 8 de Fevereiro


Pela primeira vez expusemos aquilo que fazemos. Aconteceu no 3º EMAX (Encontro e Mostra Associativa Xuvenil – Norte de Portugal / Galiza) em Santiago de Compostela.
A defesa e promoção do património e a animação cultural foram os pontos centrais da nossa exposição.
Como não podia deixar de ser, desde logo registamos a franca parceria com os amigos da “A. R. C. Pias”. Partilhamos com eles a audição do relato exibicionista e interminável no autocarro e, talvez por solidariedade com o “povo de Lousada” por esse azarado infortúnio (desculpem-me o pleonasmo, mas quem ouviu sabe que não é exagerado), acabamos por chegar à fala e partilhar o restante fim-de-semana. Dividimos, inclusivamente, o stand que nos coube, construindo em plena Galiza uma simulação geográfica da vizinhança efectiva dos dois concelhos que representávamos: Lousada e Penafiel. Os dois galhardetes na mesa central brindavam essa singular coincidência.
A mostra foi muito pedagógica e bastante participada deixando denotar o entendimento sincero entre as regiões da Galiza e do Norte de Portugal, com lugar à observação das aproximações culturais e humanas.
Quanto à animação que esta mostra proporcionou, ocorre-me de forma muito sucinta a “fome insaciável” de uns, a dificuldade em adormecer de outros (condicionada, pois claro), e as narrações dos que aproveitaram a noite de Sábado para ouvir declamações de poesia (muito eruditos, os nossos colegas). Caricatos foram os episódios das “quatro febras” na prometedora animação nocturna do Monte do Gozo e do pintor (se não era, parecia) que indicou a direcção da paragem do autocarro no Domingo de manhã… Autocarro que nos levou ao cerne de Santiago: a catedral dedicada ao apóstolo Tiago Maior. Pena a chuva não ceder, mas deu para contemplar a belíssima fachada barroca do Obradoiro e para uma curta visita ao seu interior. Não houve tempo para mais.
A tarde cinzenta de domingo de regresso a casa significava bem o cansaço…
“Bedabedadebaaaa…”