segunda-feira, 3 de março de 2008

SERRA DA ESTRELA: 1 e 2 de Março de 2008


A culpa foi do brasileiro. Sim, porque se ele tivesse entregue o baralho a quem o pediu e não “ao cara” na recepção, tudo seria diferente. Ter-se-ia evitado que a mistura heterogénea caísse do lado esquerdo e que a algazarra invadisse o descanso. Foi um mero pormenor que fez toda a diferença. E que coroou um fantástico fim-de-semana.
A neve estava lá. Com a dúvida a atormentar a ida e a transformar-se na certeza que não comparecia à medida que os motores trepavam as escarpas do maciço, o branco que finalmente despontou entre os penedos mais alçados provocou um estoiro de satisfação.
De facto, o tempo foi um aliado. Além das extraordinárias pistas de esqui que se proporcionavam em qualquer encosta, o sol foi uma constante, permitindo descobrir no horizonte as belíssimas paisagens da serra.
Tudo combinado para esquecer as complicações do dia-a-dia, e, por umas horas, dar gargalhadas e cambalhotas entre o macio da neve. Quase tão animado como Seia, onde eram tantas as pessoas na rua que houve necessidade de recuar o carro após o estacionamento para que o condutor do veículo ao lado pudesse entrar!
Da Covilhã veio a despedida, e para não alongar demasiado este texto, fica por ora encerrado.
E o comer?